3 de agosto 2012
ATA DA 3º REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO
CONSULTIVO DO MONUMENTO NATURAL ESTADUAL DA PEDRA DO BAÚ (MONA)
Ao
terceiro dia do mês de agosto do ano de 2012, às 09h e 20min, reuniram-se na
Casa da Cultura Miguel Reale em São Bento do Sapucaí, os membros do Conselho Consultivo
do Monumento Natural Estadual da Pedra do Baú (MONA Pedra do Baú), de acordo
com a lista de presença em anexo. Alguns convidados também estavam presentes,
conforme lista em anexo. Não estavam presentes as entidades titulares: Associação
Altiplano do Baú, Bairro São Sebastião, FEMESP, CATI e Polícia Militar
Ambiental. E as entidades suplentes: Bairro do Coimbra e Outward Bound
Brasil (OBB). Os representantes dos Bombeiros ainda não foram indicados. A ata
da segunda reunião foi aprovada pelos presentes. O conselheiro Italo fez uma
doação para o Conselho de pequenas placas de madeira com o nome das entidades
representantes do mesmo para que as reuniões possam ser realizadas em uma mesa
com todos identificados. Ele também doou um CD com fotos antigas da Pedra do
Baú e nos entregou um panfleto da campanha política de 2008, do Prefeito Ildefonso
Mendes Neto, com um projeto de melhorias para o uso público do Complexo da
Pedra do Baú, com restaurante, estacionamento, enfermaria, área de lazer e banheiros.
João Mauro relatou a necessidade de fazermos um Boletim Informativo com as
notícias relacionadas com o MONA e as ações do Conselho. Italo disse que tem um
site em aberto e registrado com o nome Pedra do Baú, que está disponível para
utilizar. Antes de continuar com a revisão do Regimento Interno, João Mauro
falou que os conselheiros deveriam, em falas e argumentos, serem objetivos e
sucintos, para que se conclua o Regimento Interno. João Allievi questionou
sobre o primeiro e o segundo nome que Italo colocou na composição do Conselho.
Italo respondeu que, de acordo com a primeira minuta da portaria que foi
enviada aos conselheiros, ficou confuso a presença de quatro pessoas por
cadeira e que, na última reunião, ficara acertado que se manteria dois representantes
por cadeira. Porém, o suplente, que é segundo nome de cada entidade, seria o
terceiro e o quarto representante das entidades que cederam a suplência. Por isso,
somente assumiria a cadeira na
impossibilidade física do titular, que é o primeiro nome indicado em reunião
nos bairros, mediante a apresentação de uma carta assinada pelos moradores da
região. João Allievi argumentou que assim fica desigual para aquelas entidades
que não cederam a suplência para outra. Outros conselheiros também não entenderam a
questão, que foi mais bem explicada por Italo e João Mauro. Todos resolveram
não colocar esse segundo nome no Regimento, mas deixar apenas titular e
suplente. Foram acrescentados cinco parágrafos ao artigo 5º, para explicar
melhor a titularidade e a suplência. Italo sugeriu que fosse colocada a
formação do Conselho no Regimento, com apenas dois por cadeira. Porém o grupo
achou melhor não, pois já está em ata e na portaria a formação do Conselho,
além do que, a formação muda a cada dois anos, reforçou João Allievi. Virgílio
salientou que não devemos criar regras com dificuldades de cumprir. Ele também
falou que os órgãos públicos são natos, ou seja, durante o mandato do Conselho,
eles não podem ser alterados, apenas as pessoas que os representam. Hermes
disse que a comunicação entre o titular e o suplente deve ser eficiente e que
devem manter a permanência da entidade. Como a gestão do Monumento é
compartilhada, entre a Fundação Florestal e a Prefeitura de São Bento, João
Mauro sugeriu que a vaga da Vice Presidência fique com a Prefeitura de São
Bento do Sapucaí. Algumas dúvidas surgiram a respeito das atribuições da Vice
Presidência, se seriam as mesmas da Presidência, principalmente a respeito do
voto de Minerva. Célia Serrano tirou a dúvida e afirmou que na ausência do
Presidente, titular e suplente, a Vice Presidência tem direito ao voto de
Minerva, assim como a Presidência. Então, permaneceu a Vice Presidência para a
Prefeitura de São Bento do Sapucaí. Márcia considerou importante que esteja
claro no Regimento Interno o retorno para a Prefeitura. Célia Serrano reforçou
que a Presidência não é da pessoa física e sim da Instituição, no caso, a
Fundação Florestal, explicando que existe o titular e o suplente. Na ausência
dos dois, o Vice Presidente assume, mas não vota como Fundação Florestal,
continua votando como Prefeitura, porém tem o voto de Minerva. Nas atribuições
da Secretaria Executiva foi acrescentado um item garantindo poder estabelecer e
ou contratar terceiros, para facilitar as atribuições da Secretaria Executiva,
pois como explicou Célia Serrano, o Secretário deve ser um Conselheiro, porém,
ele pode contratar uma pessoa para ajudá-lo, com recursos próprios ou de fundos
específicos. Hermes reforçou que está como Secretário Executivo provisório, que
como foi combinado na primeira reunião, será alterado quando se achar
necessário. Hermes sugeriu que um estagiário da Prefeitura acompanhe o
Secretário Executivo, facilitando as atribuições. João Allievi disse que o
Conselho deve ser autônomo para captar recursos. João Mauro salientou que o
Secretário Adjunto não pode ser remunerado e deve ser um Conselheiro, porém, ele
pode contratar uma pessoa para ajudá-lo, com recursos próprios ou de fundos
específicos. Como ressaltou Célia Serrano, o Vice Secretário também não pode ser
remunerado e precisa ser um Conselheiro. Italo salientou que se o Regimento
Interno não ficar pronto logo, algumas ações para o Monumento ficam impedidas
de serem executadas. João Mauro falou que a construção do Regimento Interno é
um exercício de capacitação, todos podem contribuir e quanto mais Conselheiros
presentes, melhor, assim não precisam retornar em assuntos já resolvidos. Júlio
Corrêa lembrou a todos que, após a posse do Conselho, há 90 dias para que o
Regimento Interno fique pronto. Na sequência, foram feitas algumas alterações
na seção que diz respeito às Câmaras Técnicas, como o convite aos técnicos
especializados ou às pessoas de notório saber, para fazerem parte das Câmaras,
e ainda outro quanto à criação das mesmas. Os assuntos das Câmaras Técnicas podem
ser sugeridos pela Presidência ou pela Plenária. Márcia sugeriu a exclusão da
seção que trata dos Grupos de Trabalho (GTs), para evitar o excesso de grupos que
acabam não oferecendo o retorno previsto. Porém, João Mauro considerou
importante manter os Grupos de Trabalhos para ações rápidas, ao contrário das
Câmaras Técnicas, que possuem um caráter mais permanente. Hermes também explicou
que os Grupos de Trabalho são provisórios e para ações emergenciais. Estabeleceu-se
que as reuniões ordinárias irão acontecer a cada dois meses e que as
extraordinárias acontecerão quando o Presidente ou quando um terço da Plenária
julgar necessário. E ainda que as mesmas tenham início, em três contagens, com
pelo menos metade dos seus membros, mais um, após quinze minutos com um terço
de seus membros e, após quinze minutos, com qualquer número de membros. Italo
sugeriu que antes das reuniões o suplente e qualquer cidadão que não seja Conselheiro
poderá se manifestar, antes, porém deverá estar previamente cadastrado e
mencionar sobre qual tema irá falar. José Rubens, do COMTUR, mencionou que o
suplente tem direito a se manifestar a qualquer momento, senão ele se torna um
cidadão comum. Júlio disse que criar
esse tipo de coisa não é correto. João Mauro afirmou que é preciso haver ordem
nas inscrições e manifestações, para não desmotivar ninguém. Célia Serrano
falou que é preciso que as entidades (titulares e suplentes) que compõem o
Conselho, precisam ter um consenso antes da reunião. Permaneceu no artigo que
somente o cidadão comum precisará se cadastrar antes do início da reunião, para
poder se manifestar. Italo sugeriu que nas próximas reuniões se forme uma mesa
com os 20 representantes do Conselho, identificados com as placas, e que os
convidados fiquem ao redor, no auditório. Virgilio solicitou que é preciso
limitar o número de inscritos para se manifestarem, pois eles precisam se
organizar e eleger um representante para falar o que querem, senão várias
pessoas poderão falar a mesma coisa. Estabeleceu-se um prazo de 10 dias úteis
para a convocação das reuniões ordinárias e três dias para as extraordinárias. E
com isso, foram concluídos os trabalhos de elaboração e revisão do Regimento
Interno do Monumento Natural Estadual Pedra do Baú. Antes de terminar a
reunião, João Mauro referiu se ao Plano de Trabalho, do Termo de Compensação Ambiental
da Estação de Tratamento de Esgoto do Município de Campos do Jordão. João Mauro
mostrou o Termo de Referência de Diagnóstico do Uso Público, que já está pronto,
e afirmou que existem mais três em fase de elaboração: de sinalização, de
manutenção de trilhas e de divulgação. Os trabalhos foram encerrados às 14
horas e 15 minutos. A próxima reunião foi marcada para o dia 31 de agosto, às 9
horas e 30 minutos, na Casa da Cultura em São Bento do Sapucaí. O Regimento
Interno será encaminhado a todos os Conselheiros, para ciência das alterações,
estabelecendo que, na próxima reunião, o Regimento Interno será aprovado, como
também serão apresentados os Termos de Referência do TCCA da Sabesp. Sem mais,
finalizou-se a 3ª reunião ordinária do Conselho Consultivo do Monumento Natural
Estadual Pedra do Baú (MONA).
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