CONSELHO CONSULTIVO
DO MONUMENTO NATURAL (MONA)
ESTADUAL DA PEDRA DO
BAÚ
Aos vinte e sete dias do mês de Março de 2015, às 09h, reuniram-se no
Auditório da Prefeitura de São Bento do Sapucaí, os membros do Conselho Consultivo
do Monumento Natural Estadual da Pedra do Baú (MONA Pedra do Baú), conforme
lista de presença que segue anexo. Marília Ribeiro deu início a reunião
mostrando os dados e estatísticas de visitação do MONA e informações sobre a
cobrança da taxa de compensação ambiental, tais como valor arrecadado até a
presente data e problemas enfrentados por consequência de pessoas que não
queriam pagar. Ressaltou também, que com a abertura de um edital, mais empresas
poderão participar da concorrência e pleitear a instalação de uma lanchonete e
do serviço de “transfer”, além de abrir a licitação também para uma empresa que
realize a cobrança da Taxa. A intenção é que até o feriado de Corpus Christi já
tenha sido realizada a concorrência para a lanchonete e o serviço de “transfer”.
Marília explicou que tem tomado como referência os editais do Parque de Campos
do Jordão, que foram disponibilizados pela gestora Camila. Maria Cristina
Vicentine sugeriu que os monitores evitem discussões desnecessárias com os
turistas, a fim de evitar transtornos, visto que são casos isolados. Ítalo
Cesar falou sobre um licenciamento oficial para a marca do Mona Baú, a fim de
regularizar as vendas de adesivos, camisetas, souvenirs, etc., e ressaltou
também sobre a importância de se fazer isso rapidamente, antes do mês de julho,
pois já se começa a temporada de inverno e há um grande aumento da frequência
de visitação no MONA. Também ressaltou que dos trinta anos de moradia, é a
primeira vez que ele vê o Baú com cara de Parque, com as pessoas andando e
conversando, não mais aquele movimento exorbitante de carros etc., e que também
deu uma disciplinada no local. Também informou que o Marcelo Tas comentou sobre
o progresso positivo no local. Silvério Nery complementou dizendo que o tempo
ajudará para que essa educação se estabeleça completamente e que é necessário continuar
aperfeiçoando as ações. Charlie, representante do COMTUR, se propôs a fazer uma
assembleia ou curso, para que os pousadeiros e donos de restaurantes tenham suas
dúvidas esclarecidas, para informar melhor os turistas sobre o que acontece no
MONA. Marília informou que o maior
número de os turistas que causam problemas,
devido à falta de informações são os que vêm de Campos do Jordão, por isso a
Marília ficou de decidir com a Camila Oliveira sobre a colocação de placas
informativas no Horto Florestal, pois muitos turistas visitam o Horto e
posteriormente visitam a Pedra do Baú. Ítalo César complementou dizendo sobre a
criação de ingressos para visitação, que deveria ser um objeto mais bonito e
personalizado, pois assim poderá servir como um souvenir para os turistas.
Francisco
Teixeira deu uma ideia sobre a colocação de uma placa com informações sobre a
quantidade de pessoas que já visitaram a área do MONA. Marília falou que esse
levantamento vai servir como base, para um diagnóstico mais preciso durante o
Plano de Manejo e também para mostrar o perfil e número de visitantes, além de
ser uma ferramenta importantíssima para se pleitear recursos, mostrando o
grande número de visitantes do Complexo. Marília também falou da necessidade de
se iniciar o plano de manejo, de sua urgência e das consequências de não se ter
esse plano, visto que fica difícil de estruturar regras, sem uma lei ou
portaria, claras e aplicáveis dentro da realidade. Belinha levantou o assunto
sobre os incêndios que ocorreram no ano de 2014, e
perguntou se há uma equipe de brigada ou algum posto para atendimento ao
município, pois durante o incêndio foi chamado o corpo de bombeiros de Campos
do Jordão, porém disseram que não podiam vir atender, pois estavam com um outro
caso na cidade. Renato complementou dizendo que há um grupo de combate a
incêndio instalado em Campos do Jordão, que atenderá toda a região do MONA.
Marília também ressaltou sobre o processo de criação do grupo de brigada de
incêndios de São Bento do Sapucaí, no qual é difícil conseguir pessoas
voluntárias para assumir tal responsabilidade, e que quando ocorre tais
acidentes, os próprios moradores ao redor se mobilizam para agir contra o
incêndio. Também foi sugerido de fazer um treinamento com as pessoas dos
bairros, para assim então, as próprias pessoas do local agirem com mais
responsabilidade e cautela quando se depararem com tal situação. Sobre isso, Francisco disse para avisar na
igreja para não soltar foguetes em épocas de seca, pois foi um dos fatores dos
incêndios de 2014. Marília informou que o município agora possui um caminhão
pipa, que poderá ajudar nesses momentos. Renato Lorza informou sobre os
recursos para a manutenção das vias ferratas e que irá juntamente com o Waldir
Joel, fazer um apontamento das partes danificadas para assim então consertá-las.
Renato comentou sobre a reportagem que houve na Pedra do Baú no período
da madrugada, e que os responsáveis por terem acompanhado os jornalistas deviam
tê-los impedidos, pois sabiam que aquele horário era indevido para se subir na
Pedra. Márcia também comentou sobre a importância de se haver um cadastro de
atividades esportivas. Ítalo ressaltou dizendo que deve haver uma homologação
para a regularização dos monitores. Com isso ficou acordado entre os
conselheiros de se fazer uma câmara para a regularização, treinamento e
cadastro dos guias, quem ficou à frente desse processo foram os conselheiros
Renato Lorza, Charlie e Silverio Nery. Carlos Eduardo falou sobre seu projeto
de High Line e ficou de entregar o mesmo para o Conselho avaliar e deliberar a
respeito. Marília ressaltou de forma interrogativa sobre como irá tratar o high
Line da Pedra do Baú. Questionou se será liberado para todos os praticantes, e
se haverá algum procedimento para a abertura de novas vias. O Conselho resolveu
que os praticantes deverão comunicar a Secretaria de Meio Ambiente e o Conselho
e entregar um projeto, solicitando o parecer do Conselho, no caso de abertura
de novas vias. Esse parecer será dado baseando-se no material gerado pelo
Seminário de Mínimo Impacto e serão avaliados os possíveis danos ambientais. O
Conselho também ressaltou que os praticantes deverão assinar um termo de
responsabilidade, isentando a Prefeitura, a FF e o Conselho, de possíveis
acidentes ou danos. Cidinha gerente da Fundação Florestal, parabenizou a
Prefeitura e o Conselho pelo trabalho realizado e disse que o Mona Pedra do Baú
é um exemplo único, pois é muito difícil que o Município realize uma gestão
como essa, com tantos resultados. Renato fez também um
agradecimento ao trabalho da Marcia, antecessora da Marília, que durante um
período de mais de 3 anos se dedicou à gestão do Mona, juntamente com João
Mauro, André e outros gestores da SEMA; atitude esta que foi referendada pelos
conselheiros presentes.
A próxima
reunião ficou marcada para o dia vinte e nove de Maio de 2015, às 9:30, no
auditório da Prefeitura.
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