quinta-feira, 6 de agosto de 2015

ATA DA 18ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO CONSULTIVO DO MONUMENTO NATURAL (MONA) ESTADUAL DA PEDRA DO BAÚ

ATA DA 18ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO
CONSELHO CONSULTIVO DO MONUMENTO NATURAL (MONA)
ESTADUAL DA PEDRA DO BAÚ

Aos vinte e sete dias do mês de Março de 2015, às 09h, reuniram-se no Auditório da Prefeitura de São Bento do Sapucaí, os membros do Conselho Consultivo do Monumento Natural Estadual da Pedra do Baú (MONA Pedra do Baú), conforme lista de presença que segue anexo. Marília Ribeiro deu início a reunião mostrando os dados e estatísticas de visitação do MONA e informações sobre a cobrança da taxa de compensação ambiental, tais como valor arrecadado até a presente data e problemas enfrentados por consequência de pessoas que não queriam pagar. Ressaltou também, que com a abertura de um edital, mais empresas poderão participar da concorrência e pleitear a instalação de uma lanchonete e do serviço de “transfer”, além de abrir a licitação também para uma empresa que realize a cobrança da Taxa. A intenção é que até o feriado de Corpus Christi já tenha sido realizada a concorrência para a lanchonete e o serviço de “transfer”. Marília explicou que tem tomado como referência os editais do Parque de Campos do Jordão, que foram disponibilizados pela gestora Camila. Maria Cristina Vicentine sugeriu que os monitores evitem discussões desnecessárias com os turistas, a fim de evitar transtornos, visto que são casos isolados. Ítalo Cesar falou sobre um licenciamento oficial para a marca do Mona Baú, a fim de regularizar as vendas de adesivos, camisetas, souvenirs, etc., e ressaltou também sobre a importância de se fazer isso rapidamente, antes do mês de julho, pois já se começa a temporada de inverno e há um grande aumento da frequência de visitação no MONA. Também ressaltou que dos trinta anos de moradia, é a primeira vez que ele vê o Baú com cara de Parque, com as pessoas andando e conversando, não mais aquele movimento exorbitante de carros etc., e que também deu uma disciplinada no local. Também informou que o Marcelo Tas comentou sobre o progresso positivo no local. Silvério Nery complementou dizendo que o tempo ajudará para que essa educação se estabeleça completamente e que é necessário continuar aperfeiçoando as ações. Charlie, representante do COMTUR, se propôs a fazer uma assembleia ou curso, para que os pousadeiros e donos de restaurantes tenham suas dúvidas esclarecidas, para informar melhor os turistas sobre o que acontece no MONA. Marília informou que  o maior número de  os turistas que causam problemas, devido à falta de informações são os que vêm de Campos do Jordão, por isso a Marília ficou de decidir com a Camila Oliveira sobre a colocação de placas informativas no Horto Florestal, pois muitos turistas visitam o Horto e posteriormente visitam a Pedra do Baú. Ítalo César complementou dizendo sobre a criação de ingressos para visitação, que deveria ser um objeto mais bonito e personalizado, pois assim poderá servir como um souvenir para os turistas.
Francisco Teixeira deu uma ideia sobre a colocação de uma placa com informações sobre a quantidade de pessoas que já visitaram a área do MONA. Marília falou que esse levantamento vai servir como base, para um diagnóstico mais preciso durante o Plano de Manejo e também para mostrar o perfil e número de visitantes, além de ser uma ferramenta importantíssima para se pleitear recursos, mostrando o grande número de visitantes do Complexo. Marília também falou da necessidade de se iniciar o plano de manejo, de sua urgência e das consequências de não se ter esse plano, visto que fica difícil de estruturar regras, sem uma lei ou portaria, claras e aplicáveis dentro da realidade. Belinha levantou o assunto sobre os incêndios que ocorreram no ano de 2014, e perguntou se há uma equipe de brigada ou algum posto para atendimento ao município, pois durante o incêndio foi chamado o corpo de bombeiros de Campos do Jordão, porém disseram que não podiam vir atender, pois estavam com um outro caso na cidade. Renato complementou dizendo que há um grupo de combate a incêndio instalado em Campos do Jordão, que atenderá toda a região do MONA. Marília também ressaltou sobre o processo de criação do grupo de brigada de incêndios de São Bento do Sapucaí, no qual é difícil conseguir pessoas voluntárias para assumir tal responsabilidade, e que quando ocorre tais acidentes, os próprios moradores ao redor se mobilizam para agir contra o incêndio. Também foi sugerido de fazer um treinamento com as pessoas dos bairros, para assim então, as próprias pessoas do local agirem com mais responsabilidade e cautela quando se depararem com tal situação.  Sobre isso, Francisco disse para avisar na igreja para não soltar foguetes em épocas de seca, pois foi um dos fatores dos incêndios de 2014. Marília informou que o município agora possui um caminhão pipa, que poderá ajudar nesses momentos. Renato Lorza informou sobre os recursos para a manutenção das vias ferratas e que irá juntamente com o Waldir Joel, fazer um apontamento das partes danificadas para assim então consertá-las. Renato comentou sobre a reportagem que houve na Pedra do Baú no período da madrugada, e que os responsáveis por terem acompanhado os jornalistas deviam tê-los impedidos, pois sabiam que aquele horário era indevido para se subir na Pedra. Márcia também comentou sobre a importância de se haver um cadastro de atividades esportivas. Ítalo ressaltou dizendo que deve haver uma homologação para a regularização dos monitores. Com isso ficou acordado entre os conselheiros de se fazer uma câmara para a regularização, treinamento e cadastro dos guias, quem ficou à frente desse processo foram os conselheiros Renato Lorza, Charlie e Silverio Nery. Carlos Eduardo falou sobre seu projeto de High Line e ficou de entregar o mesmo para o Conselho avaliar e deliberar a respeito. Marília ressaltou de forma interrogativa sobre como irá tratar o high Line da Pedra do Baú. Questionou se será liberado para todos os praticantes, e se haverá algum procedimento para a abertura de novas vias. O Conselho resolveu que os praticantes deverão comunicar a Secretaria de Meio Ambiente e o Conselho e entregar um projeto, solicitando o parecer do Conselho, no caso de abertura de novas vias. Esse parecer será dado baseando-se no material gerado pelo Seminário de Mínimo Impacto e serão avaliados os possíveis danos ambientais. O Conselho também ressaltou que os praticantes deverão assinar um termo de responsabilidade, isentando a Prefeitura, a FF e o Conselho, de possíveis acidentes ou danos. Cidinha gerente da Fundação Florestal, parabenizou a Prefeitura e o Conselho pelo trabalho realizado e disse que o Mona Pedra do Baú é um exemplo único, pois é muito difícil que o Município realize uma gestão como essa, com tantos resultados. Renato fez também um agradecimento ao trabalho da Marcia, antecessora da Marília, que durante um período de mais de 3 anos se dedicou à gestão do Mona, juntamente com João Mauro, André e outros gestores da SEMA; atitude esta que foi referendada pelos conselheiros presentes.

A próxima reunião ficou marcada para o dia vinte e nove de Maio de 2015, às 9:30, no auditório da Prefeitura.

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