ATA DA 14ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA
DO
CONSELHO CONSULTIVO DO MONUMENTO
NATURAL (MONA)
ESTADUAL DA PEDRA DO BAÚ
Aos vinte cinco dias do mês de Julho do ano de 2014, às 09h,
reuniram-se no Auditório da Prefeitura de São Bento do Sapucaí, os membros do Conselho
Consultivo do Monumento Natural Estadual da Pedra do Baú (MONA Pedra do Baú),
conforme lista de presença que segue anexo. Iniciou-se a reunião com o primeiro
item da pauta sobre o conteúdo final do Projeto de lei nº 45 aprovada pela
câmara dos vereadores. O Secretário de assuntos jurídicos Luciano Azeredo foi à
frente para esclarecer o tema Expansão Urbana. Breno perguntou sobre o projeto
de lei, em que as faixas de 500 metros de cada lado de todas as vias públicas
eram de interesse urbano e, já que no MONA há duas estradas e que por sua vez
500 metros de cada lado acabam interferindo no espaço do MONA, ou seja, poderá
ter como consequência o surgimento de construções comerciais entre outros, que
poderiam causar grande impacto ambiental. Luciano Azeredo e Gilberto Donizeti.
Secretário de Administração informaram que a lei prevê a elaboração de um Plano
Diretor para o município de São Bento do Sapucaí, e que o que se refere ao
zoneamento só poderá ser alterado após a aprovação do Plano Diretor. Os dois
explicaram também que qualquer tomada de decisão que envolva o território do
MONA deverá ser submetida ao Conselho do MONA. Luciano informou ainda que
corremos o risco da existência de uma divisão de terras desordenada na beira
das estradas, mas que todos devemos estar atentos a este fato para tentar
coibir este tipo de ação. Marília levantou a questão de que sempre que houver
algum assunto específico, que não seja da pasta dela e da Márcia, o secretário
responsável será convidado a participar de uma reunião do Conselho para prestar
os esclarecimentos necessários. Todos concordaram com a colocação.
Tendo
como segundo item da pauta a Taxa Ambiental, Marília explicou que conversou com
o Prefeito sobre a taxa ambiental e que ele concordou que a mesma fosse criada
em 2014, para ser aplicada apenas em 2015. Foi discutido também que o nome dado
seria taxa de compensação ambiental, que seria cobrado apenas de veículos
motorizados e que deveria ser realizada a criação de carteirinhas para acesso
ao monumento com um valor proporcional para aqueles visitantes que frequentam
sempre ou várias vezes no mês. Marília também apresentou o projeto de lei e os
relatórios de visitação do MONA, que permitiram um conhecimento detalhado do
perfil dos usuários do MONA. Houve também uma explanação, pelo Fabrício
Barbosa, proprietário da empresa Baú Eco Turismo, a respeito do uso de trilhas
e dos fatos acontecidos nos dias de visitação. Marília disse que tentou junto
ao jurídico, uma autorização emergencial para que se possa fazer a venda de água
e refrigerantes, porém não será possível devido à falta de estrutura mínima
necessária requerida pela vigilância sanitária. Outro ponto discutido foi a
inexistência de banheiros. Marília explicou que é preciso fazer reformas e
adaptações nos banheiros da Fundação e que como a Prefeitura não tem a posse do
imóvel, não pode arcar com as despesas da reforma.
Renato
falou sobre o tema Eventos e citou o exemplo do comercial, pelo qual foi
cobrado apenas 6 mil reais, e que devido à sua dimensão houve muita
interferência no ambiente natural da Pedra. Bitucas de cigarro, cabos esticados
pelas trilhas e movimentação intensa de carros e vans, e muitas pessoas
envolvidas na produção. Renato ponderou dizendo que se acontecesse algum acidente
ambiental ou até mesmo acidentes com turistas, essa taxa de 6 mil reais dificilmente
conseguiria sanar tais consequências. Com isso poderíamos ter cobrado um valor
maior. Márcia disse que sempre quando recebem uma solicitação para realização
de eventos ou filmagens encaminham o pedido a fundação florestal e que no
primeiro Ecomotion foi tudo nos conformes, porém na segunda etapa os
organizadores firmaram um compromisso, mas na prática não cumpriram. Renato
Lorza pediu para que a Márcia lhe enviasse informações por email para que ele
possa comunicar os incidentes aos seus superiores. Renato comunicou que o plano
de manejo já está formalmente em processo de iniciação, e graças às negociações
que a prefeitura fez com apoio da fundação florestal, foram destinados um
milhão e trezentos mil reais para se fazer o plano de manejo, adquirir veículos
e construir o centro de visitantes. Tal recurso foi desmembrado em duas partes,
a prefeitura vai receber novecentos mil para fazer o centro de visitantes e a
fundação florestal vai receber quatrocentos mil reais para fazer o plano de
manejo e adquirir veículos, sendo que os veículos serão utilizados pela
prefeitura. O processo com a prefeitura só vai ser concluído após o período
eleitoral. Renato falou que para a prefeitura receber os novecentos mil reais,
foi dado como condição ter o plano emergencial de uso público, o qual foi
elaborado por Renato e encaminhado ao Conselho por e-mail.
Atendendo
a uma solicitação do Renato, Breno apresentou informações da área do MONA, mais
especificamente sobre os campos de altitude, rios, vegetação nativa e exótica etc.,
e comparou imagens da década de 50 com as de hoje e ressaltou que a principal
alteração nos campos de altitude foi a plantação de pinus.
Renato
disse que seus superiores lhe informaram que irão fornecer quinze mil reais
para ser utilizado até o final do ano, na área do Mona, e que o Conselho podia
fazer sugestões quanto a aplicação do recurso. Renato disse que pensou em placas
de informações, panfletos entre outros, porém ainda ficou aberto para
propostas.
A
próxima reunião Ordinária ficou marcada para o dia 26 de setembro, às 9h, no
auditório da Prefeitura..
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