terça-feira, 5 de agosto de 2014

ATA DA 13ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO CONSULTIVO DO MONUMENTO NATURAL




ATA DA 13ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO
CONSELHO CONSULTIVO DO MONUMENTO NATURAL (MONA)
ESTADUAL DA PEDRA DO BAÚ

Aos 30 dias do mês de Maio do ano de 2014, às 09h, reuniram-se no auditório da Prefeitura de São Bento do Sapucaí, os membros do Conselho Consultivo do Monumento Natural da Pedra do Baú (MONA), de acordo com a lista de presença anexo. Renato Lorza abriu a reunião informando os assuntos que seriam tratados, conforme mensagem enviada aos conselheiros. Em seguida passou a palavra para o João Allievi que apresentou um relato sobre o histórico das tentativas de venda ou cessão da área da Fundação Pedra do Baú e suas implicações com o plano emergencial de uso do complexo rochoso. Disse Allievi que a Fundação Pedra do Baú possui um novo conselho e, no iniício, esse conselho resolveu vender a área. A fundação usaria esse dinheiro para uma outra fundação com hospital e etc., porém essa ideia não é oficial. Disse também que uma fundação em principio deve passar seu patrimônio para outra fundação e em primeiro momento o ministério público convocou a fundação Paiol Grande. Disse Allievi que encontrou com o Ricardo na curadoria quando o curador ofereceu para sua fundação a Fundação Pedra do Baú e não houve acordo. Em seguida ele se preocupou em oferecer a área para Prefeitura, e foi falar com o prefeito, oferecendo a área e a negociação acabou não se realizando e que por hora não sabia os motivos pois não participou das reuniões, provavelmente pelo motivo que a Marilia já tinha falado em reuniões anteriores, que a Prefeitura não tinha dinheiro para comprar a área. Baseado no decreto que criou o MONA, a fundação florestal teria obrigação de acertar a questão fundiária e que faria isso mediante a compensação ambiental. Ele disse que procurou a secretaria do Meio Ambiente e conversou com o novo Secretário Rubens Rizek e apresentou a ideia da compra da área da FPB com dinheiro de compensação ambiental. João disse que eles gostaram da ideia. Ele contou que na última conversa que tiveram com o secretário as coisas estavam ‘engatilhadas’ e que a fundação florestal e a secretaria do meio ambiente vão adquirir a área e vão passar o controle da gestão para prefeitura. Ricardo perguntou se a área vai ser da gestão da prefeitura ou se por estar dentro do MONA vai ser a gestão do MONA. Renato Lorza disse que é do MONA, mas a gestão de uso público, diante da parceria estado e prefeitura vai ser uma gestão do município. Renato Levantou a questão que na última reunião extraordinária havíamos decidido que o uso do estacionamento da Pedra do Baú seria descartada, e que usaríamos o plano B e que evidentemente não se tinha essa noticia da FPB, agora esse conselho tem que rever a decisão anterior. Estamos agora aceitando a área cedida pela FPB para que possa ser utilizada emergencialmente. Ítalo ressaltou que o grupo de trabalho apresentou duas soluções, os planos A e B e que na reunião anterior a gente optou para o B que era sem utilizar a fundação, e se descartou o plano A, e que agora voltou à ideia do plano A. Renato Lorza disse que até pediu recurso para a implantação do Plano B, tais como aquisição  de placa, aluguel de contêiner e que até foi liberada uma quantia de recurso, então se não vai precisar contratar contêiner, alguma outra coisa precisa ser feita. Ítalo disse que na nossa última reunião tínhamos identificado que faltava informação. No ano passado a Prefeitura juntamente com o Conselho tinha decidido orientar o trânsito e o grupo chegou a conclusão que esse ano não íamos mais orientar o trânsito e sim o turista, pois o trânsito fica inadministrável. O volume de visitantes cresceu muito, e a ideia seria oferecer ao turista informações sobre o que ele vai encontrar mais a frente, horários de acesso, e que não existe estrutura etc., e tentar dizer que somos uma área de conservação em implantação. Com isso já começamos a fazer algumas placas e logos um pouco fora do padrão da fundação florestal, que a princípio para a Prefeitura, seria totalmente inviável. Para os voadores etc., haverá um passe pra se deslocar até o Mirante para deixar os equipamentos e voltar para deixar o carro, e os proprietários com entrada e saída permitida a todo o momento.
Renato alega que o Plano Emergencial precisa ser concluído. Um documento deverá ser elaborado e o plano colocado em prática. Em seguida Marília discorreu sobre a questão da cobrança de Taxa ambiental e apresentou aos conselheiros uma minuta do projeto de lei referente a esta. Depois de diversas considerações sobre o assunto, decidiu-se que a Marília vai encaminhar a minuta do projeto de lei já com algumas alterações sugeridas e pediu que todos se manifestem até a próxima quarta feira.
Iniciou-se em seguida a discussão sobre o Plano de Uso Emergencial, com o Ricardo explicando como a Fundação Paiol Grande organiza as visitas guiadas para suas crianças e jovens. São feitos acampamentos em áreas de particulares com grupos de 40 a 50 crianças, dentro e fora do Mona. Marcos Cury representando o pessoal do Voo livre disse que utilizam a área há muitos anos e acredita que é possível organizar o uso do complexo rochoso com a normatização. Adilson, gerente do Eco Parque Pesca na Montanha, disse que a maioria dos turistas não tem a menor noção do que vai encontrar pela frente ao visitar a Pedra do Baú e discorreu como o pessoal do Eco Parque tem auxiliado os turistas. Antonio Carlos Maia, discorreu sobre o clube dos montanhistas, sua experiência nas escaladas do Baú onde sempre procurou preservar a natureza. Disse que as 3 pedras tem estruturas de escaladas das mais importantes do Brasil. Karina Filgueiras, também do clube dos Montanhistas explicou como funcionam algumas escaladas e citou alguns problemas provocados por turistas desinformados. Existe um documento elaborado pela FEMESP sobre as condutas adequadas ao montanhismo e este material vai ser repassado ao conselho do Mona para apreciação dos conselheiros. Eduardo se manifestou sobre o esporte em que atua denominado slack line e explicou como tem feito para colocar e manter as “linhas” onde se pratica esta atividade. Foi acusado de ter acampado por vários dias no Baú e informou que precisou pernoitar lá, pois o equipamento é muito caro e havia o receio de roubo. Está disposto a acatar as determinações de um plano de uso para a área do Mona. Renato disse que sempre devemos ter uma visão pública sobre as questões que envolvem o uso do Mona. Com relação ao plano de uso o Renato vai fazer uma conclusão. Breno pediu a palavra para informar que não foi avisado sobre a existência de reunião extraordinária do conselho do Mona e que naquela reunião havia sido discutido um assunto muito importante que é o projeto de lei n. 45/2013 de autoria do prefeito, que pretende transformar em área de interesse urbano a faixa de 500 m da cada lado das estradas municipais. Alegou Breno que o Mona é cortado ou faz divisa com 2 estradas municipais e que este projeto se opõe à ação conservacionista do Mona e que deveria este conselho se manifestar contra tal projeto. Diversos conselheiros concordaram com a posição e o Renato informou que terá que consultar o diretor da Fundação para saber se pode se manifestar sobre este assunto. Renato falou sobre a necessidade de se conhecer a área dos campos de altitude existentes no Mona. Comentou também o Renato que precisamos alterar a solicitação feita anteriormente, pois precisamos de 2 e não de 1 veículo para o Mona. Disse também que recebeu um ofício da APA da Mantiqueira solicitando nosso parecer sobre um projeto de eletrificação rural dentro da área do Mona. Ao finalizar Renato informou que a próxima reunião será realizada em 25 de julho.        


ATA DA 11ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO CONSULTIVO DO MONUMENTO NATURAL





ATA DA 11ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO CONSULTIVO DO MONUMENTO NATURAL (MONA) ESTADUAL DA PEDRA DO BAÚ


     Aos dezessete dias do mês de janeiro do ano de 2014, às 09h e 30min, reuniram-se na Casa da Cultura de São Bento do Sapucaí, os membros do Conselho Consultivo do Monumento Natural Estadual da Pedra do Baú (MONA Pedra do Baú), de acordo com a lista de presença anexa. Renato Lorza iniciou a reunião informando os assuntos que serão tratados na reunião, conforme sugestão de pauta enviada anteriormente a todos. Antes de iniciar os trabalhos citados, Renato informou que precisamos definir a questão do secretário executivo. Pedindo a palavra, Breno explicou que aceitou a nomeação de Secretário Executivo, pois somente membros do Conselho poderiam ter este cargo e o combinado, na ocasião com André e Márcia, foi de que o posto seria exercido, de fato,  por um estagiário da prefeitura, algo que ainda não se concretizou. Assunto ainda por resolver. Iniciando o primeiro tema Marília abordou a questão da servidão de passagem informando que foi feita uma primeira reunião com alguns proprietários para apresentação da minuta da servidão e o depto. Jurídico da prefeitura está analisando a minuta. Caso a minuta esteja em ordem, o passo seguinte é a engenharia demarcar todas as trilhas e após isso será feita a formalização das servidões. Esta ação, de efetivar as servidões é algo inédito nas unidades de conservação (UC) do Brasil. Como segundo item foi tratado o assunto da Fundação Pedra do Baú. Marília informou que a fundação vai ser extinta e um dos membros desta fundação vai comprar a área, passo seguinte, a região da fundação que possui as construções, o local do estacionamento e outras de interesse para o Mona será cedida para uso da UC por um período de 20 anos. Além disso as atuais construções serão reformadas ás expensas do comprador. Vamos acompanhar o desfecho. Próximo assunto tratado foi a destinação dos recursos (1,3 mi) para o Mona. Temos até fim de abril para apresentar os pré-requisitos para a disponibilização dos mesmos para uso do Mona. Caso contrário o recurso só estará disponível no ano que vem. A destinação até então é dividida da seguinte forma: 100 mil para um veículo, 300 mil para o plano de manejo e 900 mil para a construção do centro de visitantes. Renato enfatizou que a condição básica para concretização de uma UC é a existência de um Plano de Manejo (PM). Oscar enfatizou que, antes do Plano de Manejo precisamos oficializar o Regimento Interno. Italo acha que para a criação de um PM é preciso antes, de um levantamento fundiário. Renato informou que vau tratar de conseguir a oficialização do regimento interno e informou que não é necessário ter um levantamento fundiário para ter um PM. A seguir Renato deu explicações de como se compõem um PM. E quais são as suas etapas. Ao final da explicação disse que o Conselho tem toda a condição de iniciar já, a elaboração do citado PM. Disse também que o secretário adjunto da Fundação Florestal informou que nosso PM precisa estar pronto até dezembro de 2014. Resumidamente, o primeiro passo de um PM é sistematizar as informações, no segundo passo os seguimentos envolvidos participam com opiniões e enquanto isso os setores técnicos desenvolvem os trabalhos específicos. A etapa seguinte é a consolidação de tudo o que foi estudado e decidido e este PM consolidado é apresentado ao Conselho para aprovação. Uma vez aprovado vai para a Secretaria do Meio Ambiente (SMA). Italo indagou sobre os processos anteriores em que obtivemos a aprovação de recursos, mas não conseguimos recebê-los. Renato levantou a questão de ter uma secretaria executiva atuante para cobrar estas ações. Ricardo perguntou se poderíamos alterar a destinação dos recursos aprovados, caso a FPB ceda a área para o Mona. Renato disse que é possível. Renato ponderou que a área cedida pela FPB poderia ser destinada especificamente ao complexo rochoso enquanto que o centro de visitantes poderia ser destinado a todo o Mona lembrando que temos o Coimbra e outras áreas dentro do Mona.           A seguir foi tratado o assunto do Convênio entre o Estado e a Prefeitura para a Gestão do Mona. Este convenio foi redigido e está sendo estudado pelo depto jurídico da FF, após o que será devolvido para que Prefeitura e Estado se manifestem. A ideia é transferir a maior parte da gestão para o município. Também pretende-se aumentar o valor da contrapartida do Estado para 120 mil e da prefeitura para 30 mil. Hoje está em 90 e 20 mil, respectivamente, por ano. Nosso Conselho tem várias imperfeições na sua constituição mas a ideia é continuar assim mesmo e na próxima atualização estes pontos serão corrigidos. Como último assunto discutiu- se o Decreto municipal que vetou acampamentos no entorno da Pedra e provocou diversas manifestações. Abrindo o assunto para discussão, vários Conselheiros de manifestaram. Ao final Marília informou que o decreto foi importante em um dado momento, pois a polícia não tinha como retirar de lá pessoas que estavam praticamente morando no local. O decreto vai ser revisto e enviado ao Conselho para opinar. Júlio informou que existem muitas construções irregulares na região do Mona e que uma forma de coibir estas construções seria informar a todos que qualquer construção, mesmo na zona rural precisa de autorização da prefeitura. Breno citou o caso da ocupação irregular na área da Assoc. Altiplano do Baú e que a associação fez uma denúncia para o MP.  Este seria um caminho para coibir tais ações. Sílvio levantou a questão da verba aprovada inicialmente ( caso Sabesp) e que parte da mesma seria destinada a um levantamento sobre toda a legislação ambiental existente nos ambitos federal estadual e municipal, incidentes na área do Mona. Renato pediu que seja feito um agradecimento aos gestores da Casa da Cultura pela cessão do espaço para a nossa reunião. A próxima reunião está marcada para o dia 28 de março e se houver necessidade será feita uma reunião extraordinária neste meio tempo. Sem mais, finalizou-se a 11ª reunião ordinária do Conselho Consultivo do Monumento Natural Estadual Pedra do Baú (MONA).