quarta-feira, 25 de maio de 2016

ATA DA 24ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO CONSULTIVO DO MONUMENTO NATURAL (MONA) ESTADUAL DA PEDRA DO BAÚ

ATA DA 24ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO
CONSELHO CONSULTIVO DO MONUMENTO NATURAL (MONA)
ESTADUAL DA PEDRA DO BAÚ

Aos dezoito dias do mês de março às nove horas e trinta minutos no piso superior do Restaurante Sabor da Serra, iniciou-se a 24ª reunião do MoNa, cujos presentes estão nomeados em lista de presença. Marcia Azeredo abriu a reunião dando as boas vindas a todos os presentes, se apresentando oficialmente como a nova gestora do MoNa em decorrência da solicitação de desligamento de Marília Ribeiro Souza, então Secretária de Agricultura e Meio Ambiente. Sobre a ata da última reunião, fez uma correção no que diz respeito à posição do Fábio, que foi mencionado como Presidente do Comtur, mas que na verdade é vice-presidente do Comtur, e neste conselho representa a comunidade do Bairro Paiol São Pedro. A pauta da reunião foi apresentada em conjunto pelos gestores Marcia e Nicolas que, durante a semana em curso, conseguiram dar sequência a vários encaminhamentos e que nesta reunião tratariam de apresentar as notícias boas e ruins em relação às pendências avaliadas nas atas anteriores. Marcia comunicou que o repasse autorizado pelos Conselheiros à prefeitura e com parecer favorável da Dra Roberta (procuradora geral da prefeitura), no valor de R$45.000 está encaminhado, aguardando apenas a regularização de sua assinatura pelo Banco do Brasil. Informou ainda que já houve início dos reparos na estrada de acesso ao MoNa, atividade que está sendo acompanhada por ela própria e pelo Sr. Benedito (Benê Sertão), responsável pelo trailer de alimentação e sanitários instalados no espaço, e que a opção em retomar a cobrança apenas depois do feriado se deve ao péssimo estado da estrada por conta do excesso de chuvas. Sobre a terceirização dos serviços de monitoria na área do MoNa, Marcia comunicou que já existe parecer favorável da Dra Roberta para a contratação emergencial e que está encaminhado. Inclusive foi pensado na necessidade de haver monitores treinados para que a forma de abordagem seja mais apropriada. Um dos critérios será passar por treinamento oferecido pela Secretaria de Turismo e Fundação Florestal. O Sr. Bruno Toldi questionou se a cobraça será feita pela prefeitura. Roberta esclareceu que sim, e que para o próximo feriado ela mesma irá com mais um funcionário da prefeitura e que também será feita uma escala para funcionar de abril até o final do ano. Nos primeiros três meses a contratação será em regime emergencial, mas para o restante do ano a contratação partirá de processo licitatório. Ela esclareceu ainda que utilizará veículo da Secretaria de Educação para conduzir o pessoal escalado, com segurança, pois os veículos da prefeitura estão muito sucateados e aquele que vinha sendo utilizado (da Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura) não está em condições de trafegar até a Pedra. Marcia comentou ainda que esteve no MoNa com o Benedito (Benê Sertão), para verificar e fotografar as condições em que se encontrava o acesso e a área onde são recebidos os turistas, e concluiu que tudo está muito abandonado; inclusive neste dia choveu muito e percebeu-se as péssimas condições da estrada. Ela ressaltou também que o container instalado para acomodar a equipe da Prefeitura responsável pela cobrança da Taxa Ambiental, não só agride visualmente o ambiente como gera custos altos para os cofres públicos. O contrato com a empresa será rompido, o container retirado, e a Prefeitura juntamente com a Fundação Florestal discutirão a possibilidade de construção de uma guarita que condiza com o ambiente em que será instalada. Também ressaltou a necessidade de se organizar as placas locais, que estão
dispostas de uma forma que trazem poluição visual; pensar em uma solução para os banheiros, que se parecem de obras. Porém, para que sejam feitos todos os reparos necessários na casa existente no local para que os monitores possam utilizá-las, seria interessante que houvesse uma conversa com o Dr. Salomão – Promotor Público, considerando que a área ainda está SUB JUDICE. Na sequência, Marcia perguntou à Dra. Roberta se esta poderia agendar com Dr. Salomão para verificar com ele a possibilidade de serem realizados reparos na propriedade como forma de manutenção da estrutura existente. Roberta comunicou que houve acordo de despejo entre o município e a Fundação Florestal, o que foi procedido em dezembro, mas o antigo arrendatário Sr. João Allievi contestou a decisão e o Sr. Juiz reabriu o processo. Fábio – representane da FEMESP havia entendido como usucapião, pois tinha conversado à época com a prefeitura. Roberta reafirmou que foi embargo e explicou todas as implicações legais desta situação. Oscar comentou que se corre o risco de tudo se “arrastar” por este processo. Roberta comentou que já tem se arrastado, pois Sr João invadiu, moveu-se uma ação criminal, mas que ela e Marcia tentariam verificar com Dr. Salomão um meio de praticar o exercício de posse, justificando com ele que o objetivo é efetuar a manutenção e promover a conservação ambiental, de maneira não depredatória da natureza como vinha sendo com o Sr. João. Ressaltou que a funcionária Alessandra da Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente, poderá acompanhar este processo, que será sem mais derrubada de árvores. Benê Sertão deu as boas vindas a todos e declarou que o espaço de seu restaurante está aberto a quem precisar e então mencionou que conversou na prefeitura com Gilberto (Secretário de Administração) argumentando que há urgência em fazer os reparos, pois já estão caindo as telhas da propriedade, e Gilberto afirmou que já está tudo concretizado como espaço da prefeitura, mas que faltam alguns itens no documento como georreferenciamento. Com o documento em mãos será possível reparar danos e realizar as melhorias necessárias. Roberta comentou que sempre orienta que sejam feitas fotografias para justificar quaisquer iniciativas no espaço, e pontuou que a manutenção do container é realmente cara. Por isso a necessidade de serem realizadas melhorias nas construções já existentes, as quais poderiam ser utilizadas sem maiores custos pela prefeitura. Benê Sertão explicou que a escolha pelo banheiro em container foi para evitar que se utilizasse o banheiro químico na área. Marcia falou que é importante apresentar as fotos e o que será feito para não deixar destruir mais. Explicou ainda que foi visitar as casas devido à solicitação da Fundação Florestal, que necessita de espaço para que os vigilantes que prestam serviços na área do MoNa possam guardar a moto e seus equipamentos. As condições destes locais estão bem precárias. Marcia trouxe uma boa notícia sobre o acesso partindo do Acampamento Paiol Grande até a divisa com Campos no Parque dos Lagos: o Sr. Prefeito Ronaldo conseguiu autorização de empresa prestadora de serviços para o DER para que seja executada a roçada e limpeza dos bueiros por conta deles. Esta empresa é responsável pela conservação do acesso que parte da Avenida Sebastião de Mello Mendes e vai até o Acampamento Paiol Grande, mas excepcionalmente fará este segundo trecho. Desta forma, a prefeitura poderá se dedicar mais à estrada da Pedra. Marcia deu prosseguimento à pauta mencionando o aporte de captação de recursos via conselheiros do MoNa, para contratação de monitores que auxiliariam a equipe da Prefeitura na cobrança durante os dias de Carnaval. Ítalo mencionou que avisou à Marília que este procedimento não daria certo, como realmente aconteceu. Alguns conselheiros se dispuseram a ajudar, mas a Prefeitura não conseguiu cumprir a sua parte. Explicou como foi sua conversa com
Marília e a indicação de ligar para o Benê Sertão para que se fizesse algo voltado ao monitoramento sem cobrança de taxa, apenas para disciplinar. No carnaval havia uma média de 600 carros por dia e Benê Sertão deu conta a seu modo, contratando quatro pessoas. Explicou que no sábado de carnaval o conselheiro Fábio (Paiol São Pedro) ligou para saber como estavam as trilhas, que o próprio Ítalo fez e relatou como era o caso para Marília via e-mail. Concluiu-se que o volume de carros na base da Pedra é tão grande quanto no alto e que o trabalho feito por Benê Sertão surtiu resultados positivos; a consciência das pessoas aumentou consideravelmente. Benê Sertão falou que depois da abordagem feita pelo grupo, as pessoas questionavam o porquê da taxa não estar sendo cobrada, e ele justificava dizendo que era devido às más condições da estrada. Roberta esclareceu que se propôs a arrecadar, mas para o carnaval ninguém podia e que sem outra pessoa de tributos não teria como ir. Falou também das questões de hora extra que a prefeitura não está podendo pagar, mas que a solução é ceder os funcionários que não trabalharão em dia de semana para compensar, e que até o carnaval ainda não tinha uma relação mais próxima com o atual Secretário da Fazenda, o que já acontece agora. Benê Sertão, para finalizar o assunto do carnaval, mencionou que já está há vinte e dois anos trabalhando na Pedra e que seria um pecado quebrar esta corrente (de conscientização dos clientes). Para o carnaval contratou as quatro pessoas que às vezes precisavam dar conta de cinquenta carros, fazendo uma abordagem sobre a Unidade de Conservação, a lei, e outras questões. A abordagem se adequava de acordo com a demanda (falava–se mais em dias tranquilos, de semana, e apenas o essencial em grandes movimentos). Por estarem conscientizadas as pessoas queriam pagar a taxa, e a fala do grupo para o carnaval era a de que não poderiam receber por não serem da prefeitura, que por sua vez não estava cobrando devido à situação da estrada. Pode-se concluir que foram deixados de arrecadar aproximadamente R$15.000 neste período. Nicolas comentou que foram contratados vigilantes para o local. Benê Sertão comentou que estes vigilantes, apesar de serem para o patrimônio, na prática estão mais na função de monitores, pois tem orientado os visitantes neste sentido e complementou que a reclamação maior na Pedra é sobre o trânsito. Marcia informou que com a contratação emergencial acontecendo a partir de abril, a arrecadação dará “fôlego” para que seja aberta processo licitatório para um ano. Roberta sugeriu que se fizesse para maio, junho e julho, para atingir o período de férias e que a solução para o feriado seriam os monitores. Marcia comentou ser importante consultar a Administração sobre a contratação destes monitores para 3 ou 6 meses, considerando o tempo curto e o valor a ser disponibilizado, já que houve diminuição dos valores em conta após a transferência dos R$45.000 para o conserto do maquinário que fará a melhoria dos acessos do MoNa e, consequentemente, do município como um todo. Um outro detalhe importante levantado por Ítalo foi sobre o mês de julho, quando a cobrança deve ser feita diariamente. Marcia esclareceu que nossa temporada começa neste próximo feriado (Páscoa). Roberta lembrou que para fazer a contratação inicial vai depender dos valores arrecadados. Marcia confirmou que será feita se a arrecadação for suficiente. Roberta sugeriu que, ao invés de abrir uma emergencial para três meses, que se abra um pregão para contratação por seis meses e, para 2017, abre-se um aditivo. Marcia concordou em rever a solicitação para os seis meses, mas antes de qualquer atitude será feita consulta à Administração sobre os valores a serem disponibilizados. Fábio (FEMESP) questionou sobre como foi feita a chamada em curso. Marcia esclareceu que seguiu aquilo que a Marília tinha firmado anteriormente. Fábio falou que não podemos pensar em processo rápido, pensando
em processo formal de educação de monitores. Roberta informou que é preciso existir uma instrução normativa, abordando os procedimentos e explanou sobre tal. Nicolas informou que a capacitação já está pré-acordada com uma empresa de Campos do Jordão, para intercâmbio de monitores. Nicolas mencionou que o vigilante foi orientado para ter o foco em orientação em dias de semana e estar disponível para acompanhamento nos finais de semana, mas que não é uma boa ideia contar com ele como receptivo. Benê Sertão sugeriu que seja colocado um “giroflex” na moto. Nicolas comprometeu-se a verificar a possibilidade com a equipe de vigilância. Benê Sertão confirmou que, para o próximo feriado irá pagar pelo serviço das quatro pessoas novamente, para não interromper o trabalho que tem sido feito. Mas ficou claro que não haveria cobrança, considerando que a equipe da Prefeitura só estará presente a partir do feriado de Páscoa (26.03). Dra. Roberta levantou a questão de que a empresa que ganhar a licitação deverá manter pelo menos 50% de seu pessoal registrado. O assunto foi discutido e ela comentou sobre as implicações jurídicas, para que não haja problemas futuros para a prefeitura. Marcia seguiu para o próximo item da pauta: formação de grupo de trabalho para estudos e apresentação de sugestões com relação à Lei da Taxa Ambiental em vigor. Informou que pesquisou sobre a gestão da Gruta do Lago Azul, em Bonito-MS e descobriu que antes o Comtur gerenciava, mas não deu certo por algumas questões e hoje existe um convênio entre prefeitura e governo federal. Mencionou que entrou em contato com a secretaria de turismo de lá, que se mostrou aberta para uma troca, objetivando descobrir algum caminho que pudesse auxiliar na gestão do MoNa. Aproveitando o gancho de se mencionar o Comtur, Marcia esclareceu que, conforme observou em atas anteriores, a impressão que se tinha era a de que o Comtur queria se apropriar do dinheiro do MoNa. Mencionou ainda que a gestão ambiental é de competência da Fundação Florestal, mas que o uso público é do turismo, que deve participar, mas como fazer roteiros sem ter dinheiro? Por este motivo a sugestão de se repartir os recursos entre meio ambiente e turismo. Lembrou também que já existe recurso do DADE na Pedra, mas que este recurso é estadual. Pontuou também que, na época de assumir uma cadeira entre os conselheiros, o Comtur conseguiu ficar apenas com a suplência. Sugeriu aos conselheiros revisarem a Lei no que for necessário. Oscar mencionou que, na prática, muitas das cadeiras que na época foram disputadas hoje estão vazias e alguns suplentes e suplentes de suplentes se fizeram presentes. Ítalo mencionou que quando Marcia (como secretaria de turismo) deixou a gestão do MoNa, perdeu-se o elo com o turismo, mas que sempre o Conselho de Turismo esteve no processo. Ressaltou também que a composição atual está defasada. Além disso, promessas da Fundação Florestal não se concretizaram, ou seja, desde que se iniciou o processo de constituição do MoNa não houve um parecer jurídico efetivo por parte desta instituição sobre o Conselho. Sobre a taxa, copiou-se o modelo de Ilhabela. Sobre uma possível mudança na Lei, pode ser discutida, mas nunca houve conversa sobre dinheiro, nunca houve votação, mas no final, o importante é que as coisas aconteçam. Hoje existe uma visão maior sobre o turista. A sugestão é que, havendo representatividade, pode-se votar sem alterar a lei. Caminhando com a pauta, Marcia questionou sobre quem estava no grupo de trabalho. Fábio mencionou que já existe este grupo de trabalho, que deve se reunir para simplificar a lei em um texto simples, fácil, direto, com um aspecto mais comunitário, de responsabilização do Conselho. Dra Roberta explanou sobre questões legais, da existência de uma noção de hierarquia, em forma piramidal a partir das leis federais e que gerar muita lei “engessa”. Por outro lado, uma lei mais próxima do ápice da pirâmide abre a
possibilidade de interpretação; é importante, com a presença do Comtur, que se delibere, criando-se instruções normativas. Concluiu sua fala mencionando ainda a importância de se criar (futuramente) cargo de arrecadador e de monitor da prefeitura. Ítalo sugeriu que não haja alteração na lei, utilizando-se os Conselheiros com a participação do Comtur para decidir como serão as ações. Dra Roberta aproveitou a oportunidade e falou da credibilidade sobre o pagamento da hora extra pelo MoNa. Marcia também comentou sobre a fala de alguns funcionários da prefeitura que não se recusam a trabalhar para o MoNa, mas solicitam o apoio da monitoria para que possam fazer bem a sua parte. Júlio falou sobre a importância de funcionário público concursado (para o MoNa), ou na lei de forma a dar flexibilidade e autonomia para contratação. Dirigiu-se à Marcia para apoiar a parceria com Bonito, mas sem depender apenas disso. Ítalo indicou que Dra Roberta e pessoas do Comtur estejam neste grupo que avaliará a lei. Fábio sugeriu que seja marcada uma reunião do grupo para preparar a minuta e fazer a leitura e análise da lei. Ricardo questionou se a mudança na lei seria para que parte do recurso fosse destinado ao FUMTUR, pois acredita que seu destino seja decidido pelo Conselho. Marcia imediatamente respondeu dizendo que de forma alguma este é o objetivo. O que precisamos é de uma união de forças entre todos os envolvidos com o MoNa e o trade turístico, em prol de um desenvolvimento turístico organizado na área da Unidade de Conservação. Ítalo afirmou que o recurso continua direcionado ao MoNa, que a mudança é para que haja uma participação efetiva do Comtur. Dra Roberta mencionou que a lei regulamentada pelo Conselho, com exercício de trabalho, apresentação de potencial numérico, surte efeito para o Tribunal de Contas, que é uma preocupação dela como Procuradora da Prefeitura. Ítalo sugeriu à gestora do Mona que seja apresentado balancete em cada reunião ao fazer a aprovação da ata da reunião anterior, e mencionou sua preocupação em haver alteração da lei e esta for para a Câmara, onde sempre pode acontecer mais alterações. Dra Roberta indicou a perda de credibilidade com alterações constantes da lei. Marcia se comprometeu a organizar todo o material necessário para apresentar os números. Fábio considerou correta a colocação de Ítalo (sobre o balancete) e sugeriu que o grupo de trabalho faça uma avaliação da lei e marque uma reunião antes da próxima Assembleia. Algumas pessoas mencionaram a questão do transfer. Devido ao tempo, Marcia sugeriu que seja assunto da próxima reunião. Tendo assumido com tantas questões pendentes, ela prefere resolver as prioritárias e depois partir para as questões de segunda ordem. Nicolas trouxe novidades: Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Fundação Florestal chegaram a um consenso sobre a formalização dos Conselhos via decreto, o que constará em edital, e o próprio Nicolas comunicará o grupo quando for publicado. Oscar relembrou como o atual Conselho foi formado e questionou se será regularizado este que já está formado ou se deverá ser renovado. Ítalo mencionou que à época foi cobrado da Fundação Florestal o número do decreto, mas este nunca foi apresentado. Oscar mencionou um trecho do Regimento Interno que temos seguido que diz “podendo estes ser renovados ou não”, e que um dos quesitos é a frequência. Falou ainda que acredita que o ideal de um Conselho é que nunca seja renovado em um todo, para não haver quebra do trabalho. Nicolas comentou que este é um excelente procedimento. Ítalo indicou estar aberto o convite a suplentes que, pela frequência, assumiram a titularidade. Nicolas sugeriu que se reúnam para analisar o regimento interno e conversar sobre o rito acordado. Oscar mencionou que deve pegar com a Fundação Florestal e trazer para análise, uma vez que foi feita apresentação formal sobre este assunto. Nicolas falou sobre a questão do
Plano de Manejo que, devido à reduzida equipe de trabalho e grande demanda em todo o Estado, não haverá início do trabalho este ano, mas que o MoNa Pedra do Baú está na lista de prioridade como n.º 1 para 2017. Bruno Toldi comentou sobre um trabalho de levantamentos efetuado por um dos conselheiros – o Sr. Breno que representa a Associação Altiplano do Baú, os quais serão de extrema relevância quando da construção do Plano de Manejo. Marcia neste momento justificou a ausência de Breno e aproveitou a oportunidade para citar a Sra. Mônica e a OBB também. Oscar afirmou que ser n.º 1 para 2017 será cobrado pelo Conselho. Bruno questionou se todo o trabalho de estudos que já foi feito ao longo destes anos será perdido para se começar do zero pela empresa contratada. Nicolas falou que ainda não existe uma clareza sobre o funcionamento público/privado, mas que o Plano de Trabalho está pronto a ser executado e vai servir de subsídio para outros trabalhos, inclusive para o Plano de Manejo. Bruno teme que se perca todo o trabalho executado até agora. Nicolas comentou que participou do trabalho feito em Campos do Jordão e que o Conselho pode e deve opinar sobre este assunto e participar. Silvio confirmou que nada impede que seja apresentado o que já existe à Fundação Florestal. Nicolas concorda que é importante repassar o que já existe à empresa que for contratada e à Fundação Florestal. Comunicou que foi recebido do Consema uma negativa para a aquisição de dois veículos, mas que um já pode ser adquirido e ficará à disposição do MoNa, mas deverá ficar no Parque de Campos do Jordão, o que a Prefeitura não concorda. Segundo a Fundação Florestal em reunião realizada com a Gerente Cidinha em São Paulo, o Estado não tem mecanismo para doar o veículo para o município. Dra. Roberta e Marcia manifestaram-se dizendo que vão buscar uma nova forma de trazer este veículo para o município. Todos apoiaram, pois sabem da dificuldade que a Secretária de Turismo tem por não possuir veículo próprio em sua Secretaria. Ítalo questionou se está em andamento o receptivo. Marcia confirmou que está em contato com Cidinha para assinar o convênio e liberar os R$900.000. Nicolas informou que a base da “operação corta fogo” será em Campos do Jordão. Roberta se ofereceu para intervir na contratação e capacitação dos brigadistas. Nicolas informou que no mês de junho haverá capacitação com quem fica nas casas e organização dos contatos para acionar a brigada de incêndio, será adquirido trator e caminhão para o polo regional com equipamentos para a brigada. Informou também que foi ganho de Campos do Jordão material para a instalação de dez bancos na área do Mona, mas é necessária a indicação dos locais a serem instalados e mão de obra. Ricardo afirmou que consegue a mão de obra. Benê Sertão indica o estacionamento e o mirante e sugere que se pense na construção de um deck a exemplo daquele existente no Serrano. Nicolas fala sobre a importância de se criar um termo de responsabilidade para o visitante, pois muitos vêm de fora e não têm noção dos perigos da Pedra. O objetivo é criar uma consciência dos cuidados que o visitante deve ter. Roberta sugere a inserção das informações básicas em tickets. Oscar alerta para o risco da geração de lixo (papel que o visitante pega e já descarta em seguida), e sugere a colocação de banner em local de visibilidade somado a um totem para que a pessoa possa retirar o material em caso de se interessar. Antes de encerrar a reunião, Fábio fez uma apresentação sobre a proposta da FEMESP de prestação de serviço na área do MoNa. Entre outros objetivos, foi citada a retomada do uso de refúgio; colaboração na formação de prestação de serviço de campo; possibilidade de que prestadores de serviços tenham conhecimentos técnicos para manutenção de trilhas. Algumas discussões foram geradas no momento em torno do que seria ou não interessante. Fábio informou que a proposta será encaminhada à prefeitura oficialmente e que trará uma
minuta para a próxima reunião. Marcia concluiu que a reunião foi produtiva e apresentou José Carlos e Edson como membros do Comtur presentes na reunião, Lucas como representante de uma operadora de receptivo e Jane como funcionária da Secretaria de Turismo. Oscar ressaltou a importância de Dra Roberta estar presente nas reuniões para oferecer respaldo jurídico e direcionar os caminhos sem perda de tempo. José Carlos se apresentou como presidente do Comtur e parabenizou o Conselho por sua pauta pró ativa, onde há resultado. Marcia agradeceu a presença de todos e relembrou que a próxima reunião será dia 20 de maio às 9h no Sabor da Serra. Benê agradeceu a presença de todos e afirmou que o restaurante está à disposição.

ATA DA 23ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO CONSULTIVO DO MONUMENTO NATURAL (MONA) ESTADUAL DA PEDRA DO BAÚ

ATA DA 23ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO
CONSELHO CONSULTIVO DO MONUMENTO NATURAL (MONA)
ESTADUAL DA PEDRA DO BAÚ

Aos vinte e nove dias do mês de Janeiro de 2016, às 09h30min, reuniram-se no Auditório da Prefeitura de São Bento do Sapucaí, os membros do Conselho Consultivo do Monumento Natural Estadual da Pedra do Baú (MONA Pedra do Baú) e suas respectivas representações: Oscar Boronat (Baú), Júlio Correia (AMA São Bento), Ricardo Stainle (acampamento paiol grande), Fábio Alberti (CAP-FEMESP) Ítalo César (GRAMBAU), André de Campo (GRAMBAU), Bruno Toldi (Toldi), Maria Assunción (SAA/CATI), Amanda Costa (CETESB), Renato Lorza (Fundação Florestal), Nícolas Augusto (Fundação Florestal), Marília Ribeiro (Prefeitura Municipal de São Bento do Sapucaí). Os Conselheiro que tiveram a falta justificada: Breno (Associação Altipano do Baú), Sílvio (IG), Mônica (Campista), Sérgio (FEMESP). Também estiveram presentes os seguintes participantes: Maria Consuelo (AAB), Yara Goulart (casa da agricultura), Vinícius Aguiar (prefeitura municipal de São Bento do Sapucaí), Ronaldo Venâncio (Prefeitura de São Bento do Sapucaí), Roberta Grilo (prefeitura municipal de São Bento do Sapucaí), Fábio Santos (restaurante da Pedra do Baú), Yara Goulart (Casa da Agricultura).
Marília deu início a reunião aprovando a ata da reunião anterior e apresentando os números da visitação no MONA no ano de 2015 e o saldo da arrecadação da taxa de compensação ambiental, que até o dia 31/12 era de R$83.803,00. Marília apresentou a procuradora do município e o Prefeito e disse que os dois gostariam de fazer o uso da palavra. A Procuradora Roberta explicou que a contratação emergencial de monitores é inviável e disse que a cobrança da taxa ambiental tem que ser feita pelo setor público, e que é preciso cumprir as atribuições específicas do cargo, para assim não se ter excesso de horas de trabalho e desgaste profissional, dos atuais colaboradores que estão realizando a cobrança. Ela disse que não é possível continuar os trabalhos no Mona, da atual forma e sugeriu a criação de cargos públicos dentro da Secretaria da Fazenda, ligados ao Cadastro para a cobrança da taxa. O Prefeito Ronaldo confirmou a informação e disse que esteve falando com o Juiz e com o Promotor e que os mesmos recomendaram que não continuasse efetuado a cobrança e a contratação dos monitores da forma atual. Ronaldo também disse que eles falaram que se ele insistisse, o promotor poderia aplicar uma ação civil pública contra o Ronaldo e a Marília. O conselheiro Ítalo questionou sobre o que poderia ser feito e a procuradora Roberta
Grilo informou que a monitoria e a cobrança não serão realizadas até todo o processo ficar pronto. Ítalo César comentou que a maneira que a monitoria funciona hoje emprega muitos moradores do local, e isso é de extrema valia. Também falou que deveriam conversar com o Ministério Público para ganhar um tempo e provar para eles que estamos caminhando rumo a regularização. Italo também falou que desmontar e remontar a estrutura criada vai comprometer todo o resultado obtido nesses últimos 12 meses de trabalho. Roberta Grilo informou que o conselho pode ficar responsável pelo pagamento juntamente com o setor de cadastro. Renato Lorza disse que talvez a fundação florestal poderia assumir a cobrança por conta da emergência do carnaval, e sugeriu que a procuradora tentasse de fato convencer o Ministério Público para ganhar pelo menos 3 meses de prazo para se adequar as normas exigidas. Fabio Alberti disse que deverá existir um planejamento, projeções de gastos e visitação, para assim sanar as previsões de entradas e gastos. Nicolas disse que o Parque de Campos possui monitores contratados, via empresa que ganhou licitação. O Prefeito Ronaldo comentou das dificuldades que o município vem passando e da necessidade de fazer o concerto de pelo menos uma máquina e pediu ao conselho para pagar o concerto da máquina carregadeira com recursos do Mona, visto que a máquina é importante para a manutenção da estrada de acesso ao Mona. Ítalo César questionou qual seria o valor necessário para concertar todas as máquinas e propôs que fosse feito um acordo, em que o Mona daria uma contrapartida para a Prefeitura no valor de R$45.000,00 para consertar todo o maquinário. Com esse acordo o Prefeito assumiu a responsabilidade de manter a estrada de acesso ao Mona em perfeitas condições, até 31 de dezembro de 2016. Consuelo questionou, dizendo que se o Mona terceirizasse o serviço de manutenção custaria muito menos de R$45.000,00. Após uma longa discussão, ficou decidido que seria transferido o montante acima para a conta geral da Prefeitura, para que a mesma fizesse o concerto do maquinário e caminhões da frota. Ítalo pediu que os gestores Marília e Nícolas se pronunciassem quanto a proposta. Marília disse que ela é apenas um voto, mas explicou que não concorda com a proposta, pois o dinheiro foi guardado para ser aplicado em ações que dizem respeito direto ao Mona e ressaltou que entende que a atual lei que regulamenta a cobrança da taxa não autoriza o uso dos recursos do Fundo Municipal da Pedra do Baú para concertar o maquinário. O Prefeito disse que entende que é possível usar os recursos, pois o maquinário irá garantir a manutenção das estradas do Mona. Marília disse entender que seria necessário fazer uma alteração na lei,
pois da forma atual entende que não é possível fazer tal transferência, de maneira regular. Marília disse que não é advogada e sugeriu que a procuradora Roberta fosse consultada. Como a procuradora havia se retirado da reunião, o Prefeito Ronaldo ligou para ela e a mesma disse ser possível fazer a transferência nos moldes propostos, e na ligação também disse que autorizava a abertura do processo de licitação para a contratação dos monitores por três meses, de forma emergencial e também informou que durante o carnaval ela mesma irá fazer a cobrança da taxa juntamente com o departamento de cadastro, e afirmou que dentro de três meses todo o processo estará pronto, para ser aplicado de forma definitiva. Ficou decidido também que durante o carnaval a monitoria será realizada através de pagamento voluntário. Renato Lorza propôs que fosse feito um rateio entre os Conselheiros para angariar os fundos necessários para o pagamento dos monitores durante os quatro dias do Carnaval. Como a lei precisará ser revista, a fim de alterar a forma de arrecadação, foi montado um Grupo de Trabalho que discutirá o tema e apresentará a nova minuta de lei na próxima reunião do Conselho. O GP foi formado por Júlio Correia, Fábio Cascino, Roberta Grilo e Nicolas Augusto. Marília informou que o Comtur reivindicou ao Prefeito que parte da arrecadação do Mona seja destinado ao Turismo, visto que o DADE é do Turismo e destina recursos ao Mona. O Prefeito confirmou essa informação. Os conselheiros disseram que o Comtur tem uma cadeira no Conselho e nunca participa. Fábio Santos disse que é o atual Presidente do Comtur, mas que no Conselho representa o bairro Paiol São Pedro e ele disse que realmente o Comtur não participa das reuniões do Mona. Nicolas Informou que o plano de manejo e a aquisição de veículos não foi pra frente desde a ultima reunião. Renato Lorza também informou que o corta fogo que atenderá as emergências recebeu os materiais para já atender a demanda.
Sobre o Convênio do Receptivo do Mona, Marília atualizou dizendo que a SMA marcou a assinatura do mesmo, mas com a mudança de Prefeito foi necessário atualizar a documentação e que estão aguardando nova data para a assinatura. Marília informou que a permissão de uso da lanchonete foi dada ao Sr. Bendito Oliveira, após dois processos de licitação que foram vazios e disse que o mesmo pagará R$2.500,00 por mês. O recurso será destinado a conta do Fundo Municipal da Pedra do Baú. Marília disse que o edital para a permissão do serviço de transfer está pronto, e disse que não publicaram, pois toda estrutura do Mona está instável após os pareceres da procuradora e ficou com receio do município não ser capaz de cumprir todas as cláusulas do contrato, que dizem respeito as
obrigações, visto que não haverá mais serviço no Mona, por hora. Italo e alguns outros conselheiros acharam prudente tocar para frente o processo. Marília disse que iria encaminhar a solicitação ao departamento responsável. Marília informou que o Prefeito teve uma conversa com o juiz e que o mesmo disse que a área do Mona ainda está sob judicie e que não poderá ser feita nenhuma melhoria, reforma ou ampliação da estrutura das casas.
Nicolas informou que também não teve notícias sobre a Renovação do Conselho e Sr. Oscar Boronat disse que se precisar de ajuda para correr atrás da renovação do conselho e plano de manejo, que estão encaminhados na fundação florestal, ele está à disposição para ajudar. Nicolas também informou que muito em breve terá um vigilante armado fazendo uma ronda no Mona, e na hora da contratação, darão preferência a pessoas de São Bento do Sapucaí. Marília sugeriu que os Conselheiros fizessem indicações de nomes para a vaga de vigia. Ítalo fez uma menção da importância dos gestores para todo o processo e pediu que os mesmos não desanimassem. Fábio Alberti fez uma breve explanação sobre o interesse da Femesp em ficar com uma das casas, para que os montanhistas do Estado de São Paulo pudessem ter um local para ficar, visto que uma das casas foi construída pela Femesp, mas devido ao adiantado da hora ele pediu a Marília que encaminhasse o material aos membros, via e-mail, para discussão da proposta na próxima reunião. A reunião encerrou-se às 12:50 e a próxima reunião ficou marcada para o dia 18 de março de 2016.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

ATA DA 22ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO CONSULTIVO DO MONUMENTO NATURAL (MONA) ESTADUAL DA PEDRA DO BAÚ

ATA DA 22ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO
CONSELHO CONSULTIVO DO MONUMENTO NATURAL (MONA)
ESTADUAL DA PEDRA DO BAÚ
Aos vinte e sete dias do mes de Novembro de 2015, às 09h30min, reuniram-se no Auditório da Prefeitura de São Bento do Sapucaí, os membros do Conselho Consultivo do Monumento Natural Estadual da Pedra do Baú (MONA Pedra do Baú) e suas respectivas representações: Viviane Portela (IG/SMA), Oscar Boronat (Baú), Márcio Dionízio, Silvio Takashi (IG/SMA), Yara Goulart (casa da agricultura), Francisco Silva (CATI), Breno Carvalho (altiplano do baú), Julio Correia (AMA São Bento), Andreas Martin (OBB), Monica Simonsen (Bairro Campista), Andréia Sanae (CETESB), Nícolas Augusto (Fundação Pedra do Baú), Marília Ribeiro (Prefeitura Municipal de São Bento do Sapucaí). Os Conselheiro que tiveram a falta justificada: Maria Asunción (SAA/CATI), Bruno Toldi (Toldi), Italo César (Grambau), Márcia (prefeitura municipal de São Bento do Sapucaí), Ricardo Steinle (Acampamento Paiol Grande), Sergio Robles (FEMESP). Também estiveram presentes os seguintes participantes: Francisco Teixeira (morador), Yara Goulart (Casa da Agricultura). Marília deu início a reunião comentando sobre a aprovação das atas anteriores e se todos estavam de acordo. Em seguida disse que que o valor para a construção do receptivo MONA, já será repassado e que já pediram o número da conta para a transferência, e que a licença da CETESB já saiu e apenas está esperando o repasse do dinheiro para já dar início a abertura de licitações. Comentou que a atualização do projeto de reajuste da taxa ambiental já foi encaminhada à câmara dos vereadores para que seja aprovada. Também disse que teve duas licitações para o processo de concorrência da lanchonete, porém acabaram vazias sem nenhuma empresa interessada, e que no dia primeiro de dezembro entrará em vigor o contrato com o Benedito de Oliveira Pinto, que no qual pagará a prefeitura um valor mensal de 2.500,00 reais referente a atividade da lanchonete. Marília apresentou para o conselho os modelos de transfer e informou que é o inmetro que avalia e inspeciona o veículo, também disse que no contrato a empresa deverá disponibilizar 3 veículos sendo um obrigatoriamente fechado, e que as características estéticas serão determinadas pelo conselho. Ítalo complementou dizendo que, por motivos de segurança, o veículo teria que ser obrigatoriamente 4x4. Marília também informou que o projeto de reforma das casas já estão prontas, E que a licitação seria da obra inteira no valor de 270 mil, que no, mas esse valor ficou muito alto e estão tentando diminuir através da
redução do DBI. Nicolas Augusto e Marília Ribeiro falaram sobre a ida deles a Pedra do baú, e que há muitos trechos de trilhas e vias ferratas que precisam de reparos, e que alguns estão com a qualidade comprometida. Nicolas Augusto que os noventa mil reais do Plano de Trabalho, vieram por meio de compensação ambiental, e que o valor cobriria os gastos para manutenção. Também informou que seria de responsabilidade da empresa contratada a manutenção periódica e preventiva das vias ferratas e trilhas. Andreas Martin interrogou dizendo se existe alguma matriz de avaliação de risco, se a trilha é de baixa, média ou alto risco. Nicolas respondeu que a empresa contratada que vai analisar de forma mais técnica. Ítalo ressaltou que os materiais para se fazer as escada devem ser de aço inoxidável, para assim

ATA DA 21ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO CONSULTIVO DO MONUMENTO NATURAL (MONA) ESTADUAL DA PEDRA DO BAÚ

ATA DA 21ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO
CONSELHO CONSULTIVO DO MONUMENTO NATURAL (MONA)
ESTADUAL DA PEDRA DO BAÚ
No dia 25 do mês de Setembro de 2015, às 09h30min, reuniram-se no Auditório da Prefeitura de São Bento do Sapucaí, os membros do Conselho Consultivo do Monumento Natural Estadual da Pedra do Baú (MONA Pedra do Baú) e suas respectivas representações: Andréia Sanae (CETESB), Rogerio Rodrigues (IG/SMA), Bruno Mario Toldi (Toldi), Breno Carvalho (altiplano do baú), Ítalo Cesar (grambaú), Maria Assunción (ASS/CATI), Ricardo S. Moraes (Fundação Acampamento Paiol Grande), Monica Simonsen (Bairro Campista), Nicolas Augusto (fundação florestal), Julio Correia (AMA São Bento), Monica Simonsen (bairro campista), Sergio Robles (FEMESP), Marília Ribeiro (prefeitura municipal de São Bento do Sapucaí), teve também os conselheiros que tiveram a falta justificada: Marcia Azeredo (Prefeitura Municipal de São Bento do Sapucaí), Silvio Takashi (IG/SMA), Viviane Dias (IG/SMA). Também estiveram presentes os seguintes participantes: Ricardo Teixeira (fazenda campista), Francisco M. P. Teixeira. Sr. Oscar Boronat justificou sua ausência, devido a uma viagem por motivos profissionais e acadêmicos. A reunião teve início com o atual Gestor do MONA, Nicolas Augusto, se apresentando. Na sequência Marília falou sobre o Convênio do Receptivo e disse que o Governador já assinou o documento autorizando a assinatura do Convênio, mas que foi necessário fazer diversos ajustes, a pedido do jurídico. Agora estão novamente no aguardo de um retorno. Nícolas falou que vai buscar informações quanto ao Plano de Manejo e quanto a evolução do tema Renovação do Conselho, junto a FF.
Breno Carvalho comentou sobre um erro no artigo 92 do projeto de lei do plano diretor, dando destaque para o parcelamento do solo e uma sugestão de redação. Marília Ribeiro explicou que o projeto de lei já foi encaminhado a Câmara, e que nessa reunião teremos que determinar os pontos a serem alterados e encaminhar um ofício para a Câmara solicitando as alterações. Marília também informou que o reajuste da taxa ambiental terá que ter uma data prevista para entrar em vigor, pois sendo assim não se tem dificuldade na aprovação da mesma. Ela também comentou que caso o Conselho e a Gestão desejem ampliar as reformas e manutenções no Mona, será necessário garantir o reajuste da Taxa, para que se tenha recurso suficiente para manter os monitores, manutenção das trilhas e estradas e iniciar as reformas das casas e sinalização. Ficou aprovado pelo Conselho que o aumento seria de cinquenta por cento para
os carros, as motos continuariam pagando o mesmo valor de dez reais, e os demais veículos teriam um aumento de vinte por cento. Marília também informou sobre o processo de concorrência da lanchonete e do transfer, explicando que após dar essas concessões, haverá uma entrada de recurso extra na conta do Fundo, que possibilitará executar as reformas das casas. Também falou sobre a necessidade de realizar a manutenção das trilhas, e que já foi feito um estudo para a limpeza da trilha que tem como ponto de partida o estacionamento da Fundação e como ponto final o estacionamento do Bauzinho. Essa trilha deverá estar limpa até o final do ano, possibilitando um acesso por trilha até o Bauzinho, sem a necessidade de caminhar pela estrada. Marília perguntou sobre a possibilidade de terceirizar esse serviço de limpeza/manutenção e o Conselho não se opôs, caso seja necessário. Marília falou de sua preocupação em realizar a manutenção das vias ferratas, visto que existem degraus comprometidos. Nicolas ficou de ver com Renato em que ponto parou o levantamento, que ficou a cargo da FF. Marília sugeriu que essa manutenção seja uma das prioridades do Conselho e da Gestão. Ítalo César comentou que conhece uma empresa em Curitiba que trabalha com esses materiais de ferro e que a OBB mandou um email indicando uma empresa que fez a manutenção das escadas de um Parque. Nicolas ficou de correr atrás desses contatos e trazer uma atualização para a próxima reunião. A reunião encerrou-se às 11:45 e a próxima reunião ficou marcada para o dia 27 de novembro, às 9:30, no auditório da Prefeitura.

ATA DA 20ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO CONSULTIVO DO MONUMENTO NATURAL (MONA) ESTADUAL DA PEDRA DO BAÚ

ATA DA 20ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO
CONSELHO CONSULTIVO DO MONUMENTO NATURAL (MONA)
ESTADUAL DA PEDRA DO BAÚ
Aos trinta e um dias do mês de Maio de 2015, às 09h30min, reuniram-se no Auditório da Prefeitura de São Bento do Sapucaí, os membros do Conselho Consultivo do Monumento Natural Estadual da Pedra do Baú (MONA Pedra do Baú) e suas respectivas representações: Fábio Alberti (FEMESP), Fernanda Maria Pinto (OBB), Renato F Lorza (Fundação Florestal), Oscar Boronat (Bairro do Baú), Júlio Correia (AMA São Bento), Marcia Azeredo (Prefeitura Municipal de São Bento do Sapucaí), Bruno mario Toldi (Toldi), Italo César (Grambaú), Monica Simonsen (Fazenda Campista), Marília Ribeiro (Prefeitura Municipal de São Bento do Sapucaí), teve também os conselheiros que tiveram a falta justificada: Breno Carvalho (Altiplano do Baú), Silvio Takashi (IG/SMA), Viviane Dias (IG/SMA), Maria Assunción (SAA/CATI), Ricardo Steinle (Fundação Acampamento Paiol Grande). Também estiveram presentes os seguintes participantes: Ricardo Teixeira (Fazenda Campista). Marília iniciou a reunião apresentando o relatório da visitação do MONA, e reforçou, que devido a ao pôr do sol, houve um aumento de visitantes no horário não recomendado pelos monitores, sendo necessário na próxima licitação aumentar o horário de permanência dos monitores no local. Márcia disse que o pessoal de Campos do Jordão, Horto Florestal, agências de turismo etc., estão começando a cooperar com informações sobre a taxa de compensação ambiental e demais informações ligadas ao MONA. Marília também apresentou o fluxo de caixa da cobrança da taxa ambiental que possui um saldo positivo, sendo possível pagar as atuais despesas do Mona. Ítalo comentou sobre a importância de se continuar fazendo a monitoria todos os dias da semana até final setembro, pois a temporada estica até começo de outubro. Marília explicou que acredita nãos er possível incluir um aditivo ao contrato de tantos dias. Júlio Correia falou sobre a logística da monitoria, que deve-se dar uma olhada nos horários de mais visitações e distribuir conforme a demanda. Renato informou sobre a importância do MONA e suas consequências positivas, tais como melhoria do turismo na cidade e principalmente o fato de gerar empregos, e quanto mais potencializar o MONA mais ações positivas aparecerão. Oscar Boronat complementou, falando sobre o futuro do MONA e disse que que é preciso estar preparado para possíveis mudanças na gestão. Marília Ribeiro informou que a atual administração da lanchonete irá ficar até final de agosto, e assim que o edital da licitação ficar pronto será
publicado e divulgado. Marília também informou que a oferta da licitação terá valor mínimo de 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais). Ela também falou da reforma da casa da antiga Fundação Pedra do Baú, explicando que o Dpto de Engenharia está fazendo o projeto de reforma e o levantamento dos custos. O objetivo é ter a reforma concluída até o final deste ano e fazer a licitação na sequência. Marília também reforçou que o serviço de transfer terá que ser aprovado na câmara, após essa aprovação inicia-se o processo de licitação. Conversou-se também sobre o tempo do contrato com a empresa prestadora de serviços, e definiu-se que o tempo de sessão deverá ser de no mínimo 5 anos para compensar para as empresas que participarão. Marília também reforçou que acredita que até o final de agosto o convênio para a construção do receptivo já estará assinado. Também foi discutido sobre um futuro aumento da taxa de compensação ambiental. Marília ressaltou que a proposta de aumento deverá passar pela Câmara dos vereadores, para assim ser aprovada. Oscar complementou dizendo que devido a inflação já é bom ter essa lei aprovada, para aplicar quando for necessário. Contudo, ficou de se verificar junto ao jurídico, se existe a possibilidade de uma lei ser aprovada sem uma data marcada para a aplicação, ou seja, é necessário saber se o reajuste pode ser aplicado quando o Conselho bem entender ou se a aprovação da mesma. Esse aumento deve ser aplicado a partir de agosto de 2016. Fabio Alberti falou sobre os serviços prestados no MONA, que é necessário a oferta de mais serviço, pois as vezes, compensa ter mais opções de vendas, do que se cobrar uma taxa alta. Ítalo César comentou sobre a importância de se instalar câmeras de vigilância, e um acordo com os proprietários de áreas no Mona, para o monitoramento e a segurança do local. Bruno Toldi complementou, dizendo sobre os pontos de monitoramento de incêndio e da necessidade de estarmos preparados para eventuais incêndios. Oscar Boronat falou em nome do grupo de trabalho formado, sobre a renovação do conselho e a efetiva participação dos conselheiros e órgãos públicos. Ele fez uma breve explanação sobre o funcionamento dos conselhos de empresas e que devemos nos espelhar aos mesmos, e a importância de se fazer uma atualização periódica dos membros, assim renovando-o e integrando pessoas novas com novas ideias, mas mantendo sempre um grupo mais experiente. Foi proposto a formação de um grupo, composto por conselheiros mais experientes. Esse grupo teria a missão de fazer uma avaliação dos candidatos a novos conselheiros, através de uma entrevista. Ítalo César reforçou, dizendo que muitos participantes tinham muito interesse em participar, embora não representassem um seguimento regulamentado, contudo o conselho se
manteve sólido. Renato Lorza disse que é muito importante ter a representação dos bairros. O grupo presente após uma significativa discussão concordou com a proposta do grupo de trabalho, e Renato Lorza disse que fará o meio de campo na Fundação Florestal, mas que não pode dar garantias de aceitação, pois depende do entendimento do jurídico. Sobre o plano de manejo, Renato Lorza afirmou que serão 900. 000,00 para o centro de visitantes, e 300.000,00 para a aquisição de veículos e para a contratação do plano de manejo. Ele também informou que haverá uma base no receptivo, com equipamentos para combate a incêndio, e que em Campos do Jordão haverá uma base para atender o MONA. Haverá um investimento de 14 milhões de reais, distribuídos em 3 bases, e essa distribuição será de acordo com as necessidades de cada local. E reforçou que em 6 meses já teremos algo mais concreto sobre esse projeto. Renato também falou sobre a manutenção das vias ferratas, que é de extrema urgência ir no local para fazer a análise dos pontos críticos, porém por conta de problemas de saúde não pode ir, mas agora já está tudo bem e poderá marcar um dia com o Fabrício e Waldir Joel. Ele complementou dizendo que já comprou uma furadeira e uma corda de 150 metros para ajudar na manutenção dessas vias. Fabio disse que na Federação de Montanhistas há pessoas que sabem os procedimentos e materiais a serem utilizados e que pudesse contar com esse apoio.
A reunião foi finalizada às 12:00 e a próxima reunião ficou marcada para o dia 25 de setembro, às 9:30, no auditório da Prefeitura.